
2020 ficará na história e será estudado e pesquisado em pormenores por historiadores(as) no futuro.
Dizem alguns que esse é o ano que não existiu, o ano perdido, o ano que devemos pular e não contar.
Para mim já é o contrário. Esse é de todos os anos o mais extraoridinário. O ano em que as coisas não foram mais do mesmo. O ano da ingovernabilidade, o que não se sujeitou a ninguém. O ano que não levou desaforo para casa. O ano em que todas as previsões foram inúteis. O ano do novo, da criatividade e da solidariedade.
O ano para repensar a vida. Repensar nossos caminhos. Repensar o que somos e fazemos.
Em termos de cristianismo esse foi o ano do jubileu. O ano de parar com tanta atividades mascaradas de religiosidade, mas inúteis. O ano de parar de falar tanto e fazer mais. O ano de pregar que Deus ama não apenas no púlpito, mas na vida diária e concreta das pessoas que sofrem.
Tantas coisas para dizer sobre este ano e vamos continuar dizendo.
2020 entrou para a história como o ano que "saiu da casinha".
Antonio Carlo Barro